Homer Simpsons bêbado com cerveja (Fonte da imagem: Google) |
Prática 17: Sistema Respiratório
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Prática 10: Fazendo um fóssil
Fósseis são vestígios de animais e
plantas que viveram na Terra. Eles podem ser dentes, ossos, pegadas e até
excremento de bichos, além de folhas ou caules de vegetais, entre muitas outras
possibilidades. Desde pequeno, Charles Darwin demostrou interesse por fósseis.
Durante a viagem no Beagle, o naturalista inglês também teve a chance de
coletá-los em diferentes partes do mundo. Aliado à observação de organismos
vivos, isso auxiliou Darwin a formular a teorias de que os animais e as plantas
do planeta se modificam ao longo do tempo, dando origem a novas espécies.
Embora não seja possível ver as grandes mudanças da evolução acontecendo, pois
elas ocorrem lentamente, é possível encontrar pistas de como ela se dá. Uma das
pistas é o fóssil. Afinal, ele permite a comparação entre os seres vivos do
passado e os atuais.
MATERIAIS
· Jornal;
· Um pouco de cimento (para fazer dois
fósseis, meio quilo é o suficiente);
· Água;
· Luvas descartáveis;
· Copos descartáveis;
· Uma tesoura;
· Plantas.
PROCEDIMENTOS:
1. Forre o chão ou uma mesa com o jornal,
coloque as luvas para proteger as mãos.
2. Encha um copo descartável com cimento até a
metade. Vá acrescentando a água até a mistura ficar com uma consistência
pastosa.
3. Coloque um pouco da massa dentro do copo
descartável (ou outro recipiente, de preferência plástico para facilitar quando
for retirar).
4. A seguir, ponha a folha escolhida sobre a
massa e, por fim, acrescente mais um pouco de cimento misturado com água para
cobrir a folha. Deixe secar por uma semana.
TÓPICOS
PARA DISCUSSÃO:
1. Conceito de fóssil e
evolução.
2. Qual a relação entre fóssil e
evolução.
Professores, essa prática tem como
objetivo produzir um fóssil, estudando as principais características de
formação.
Prática 9: Morfologia Externa das Plantas – Frutos
O fruto é o ovário desenvolvido da planta com as sementes formadas após a polinização seguida da fecundação. A finalidade biológica do fruto é ser um envoltório protetor para a semente e assegurar a propagação e perpetuação da espécie. Os frutos evoluíram para a dispersão, esta disseminação, assim como a polinização, foi fundamental para a radiação evolutiva das angiospermas. Há uma variedade de mecanismos de dispersão, esses diferentes mecanismos representam a história das relações entre os frutos e seus agentes dispersores.
Os frutos são constituídos pelo pericarpo (parede do fruto) e pela
semente. Quanto à consistência, os frutos podem ser secos (com pericarpo não
suculento) e carnosos (com pericarpo suculento). O pericarpo é formado pelo:
1. Epicarpo: camada mais externa
proveniente da epiderme externa da parede ovariana;
2. Mesocarpo: camada intermediária que
fica entre o epicarpo e o endocarpo. Nos frutos carnosos pode ser espessa,
podendo ou não acumular reservas, em geral é a parte comestível do fruto;
3. Endocarpo: camada mais interna
proveniente da epiderme interna da parede ovariana que se acha em contato com
as sementes, podendo ser a parte comestível (como na laranja).
Os
pseudofrutos são formados por outras partes florais, que não o ovário. Entre
elas, o pedicelo (caju) ou o receptáculo (maçã e pera).
MATERIAIS
Frutos de diversos tipos
(laranja, limão, mamão, manga, abacate, tomate e coco);
Palitos azuis, verdes e vermelhos.
PROCEDIMENTOS:
1. Abrir o fruto em duas partes iguais;
2. Indicar com o palito azul o epicarpo;
3. Indicar com o palito verde o mesocarpo;
4. Indicar com o palito vermelho o
endocarpo.
TÓPICOS
PARA DISCUSSÃO:
1.
Diferencie e exemplifique frutos secos e carnosos.
2. Qual a
vantagem ecológica dos frutos carnosos ?
Professores, nessa
prática os alunos poderão Observar, desenhar e indicar as camadas que
constituem os frutos.* Para realização desta atividade os alunos devem possuir
conhecimento prévio sobre morfologia vegetal.
Prática 8: Músculos
Existem três tipos de tecido muscular: o esquelético, o cardíaco e o liso. Os dois primeiros são chamados estriados. Os músculos esqueléticos estão constituídos por vários feixes musculares envolvidos por um tecido denominado de epimísio. O número total de músculos no corpo humano varia entre 554 e 656 músculos. Morfologicamente um músculo apresenta uma parte média, contrátil, denominada de corpo ou ventre e duas extremidades inelásticas denominadas de tendão. Os músculos estriados esqueléticos podem ser classificados segundo vários critérios: a) quanto a forma: longos (a maioria dos músculos encontrados nos membros), largos (parede abdominal, por exemplo), curtos ( músculos da coluna vertebral) e circulares (ao redor dos orifícios naturais, por exemplo músculo orbicular dos olhos); b) quanto ao número de cabeças: duas cabeças (bíceps branquial), três cabeças (tríceps femoral), quatro cabeças ( quadríceps femoral); c) quanto ao número de ventres: um ventre: monogástricos (a maioria dos músculos), dois ventres: digástricos e mais de dois ventres: poligástricos (reto abdominal); d) quanto à fixação: esqueléticos (fixação nos ossos), cutâneos (fixação na pele: músculos da face) e articuladores (fixação nas cápsulas articulares das articulações: músculo supraespinhoso); f) quanto à função: flexores, extensores, adutores, abdutores, rotadores, levantadores, depressores, dilatadores, tensores e retratores.
MATERIAIS
Torso de resina e esquema do resumo apresentado acima.
PROCEDIMENTO:
Com o auxílio do esquema sobre músculos e do torso de resina, procure identificar cada tipo. Faça um desenho e pinte com cores diferentes.
TÓPICOS PARA DISCUSSÃO:
1. Os três tipos de músculos trabalham em associação ?
2. Quais as principais funções dos músculos ?
Professores, essa atividade busca classificar, identificar e localizar os três tipos de músculos. * Para a realização destas atividades,os alunos devem possuir um conhecimento prévio sobre os músculos.
Prática 7 - Fermentação
Alimentos
fermentados fazem parte da dieta de muitas populações em todo mundo. A
fermentação do pão, muito cmum, para que possa ocorrer, utiliza-se um “fermento
biológico” que contém fungo unicelular cientificamente chamado de Saccharomyces cerevidioe. O processo
fermentativo aumenta o valor nutritivo dos alimentos e melhora as
características organolépticas e digestivas de alguns grãos, como a soja, por
exemplo (Omafuvde et al., 2000).
MATERIAIS UTILIZADOS:
·
150g Farinha de trigo sem fermento;
·
100g Açúcar;
·
30g Fermento biológico liofilizado (sachê);
·
400ml Água morna;
·
1 Funil de plástico;
·
1 Bola de festa grande;
·
1 Rolo fita adesiva larga;
·
1 Rolo fita adesiva fina;
·
1 Garrafa pet vazia 2 L;
·
1 Becker 1 L;
·
1 m de Mangueira jardim 2cm diâmetro;
·
1 frasco conta gotas de anilina de qualquer cor.
PROCEDIMENTOS:
1.
Adicione aágua, com ajuda do funil, a farinha de
trigo, o fermento e o açúcar na garrafa;
2.
Coloque a bola na abertura da garrafa, use a
fita adesiva para lacrar;
3.
Misture bem e espere aproximadamente 25 min;
4.
Observe os resultados.
TÓPICOS PARA DISCUSSÃO:
1.
Por que acontece esse fenômeno? Explique.
2.
Quais os produtos da fermentação?
OBSERVAÇÃO:
A bola
pode ser substituída pela mangueira, que deverá ser acoplada à garrafa contendo
o material citado acima e acrescido de anilina (30 gotas). Colocar a outra
ponta da mangueira dentro do Becker com água e observar.
Professores, essa atividade serve para que os alunos possam Visualizar na prática, o processo de fermentação, levando o aluno a questionar sobre os reagentes e produtos envolvidos nesta transformação.
Prática 6 - Degradação do Pepino
Os
fungos são seres eucarióticos, altamente eficientes na degradação de uma ampla
gama de substratos. No caso, os agentes mais importantes da degradação na
Terra. Constituem um grupo muito heterogêneo encontrado virtualmente em
qualquer nicho ecológico.
MATERIAIS UTILIZADOS:
1.
1 Becker 1000ml ou pote grande e largo de vidro
estéril;
2.
1 Kg de areia de jardim;
3.
1 Pepino;
4.
1 Espátula;
5.
1 Faca de legumes.
PROCEDIMENTOS:
1.
No Becker, colocar a areia de jardim;
2.
Descascar metade do pepino;
3.
Com a espátula, fazer um burao central na areia
do Becker e enterrar a parte descascada do pepino, fiando de fora a parte com
casca;
4.
Observar a partir do segundo dia o que vai
acontecer no experimento.
TÓPICOS PARA DISCUSSÃO:
1.
Qual a importância dos fungos no meio ambiente?
2.
O que vai acontecer com o pepino? Por quê?
Professores, vocês podem utilizar esta prática com o propósito de mostrar aos seus alunos como ocorre a degradação do pepino.*Para realização dessa atividade os alunos devem possuir conhecimento prévio sobre biologia de fungos.
Prática 5 - Morfologia externa das Plantas
De
acordo com a história evolutiva dos vegetais, as folhas surgiram para otimizar
a captura de luz e CO2, aumentando assim, a eficiência fotossintética dos
vegetais. Elas são expansões laterais e laminares do caule, possuem simetria
bilateral e crescimento limitado. Podem se simples, compostas ou recompostas. É principalmente nas folhas
que ocorrem importante funções metabólicas, como o processo de fotossíntese, respiração e transpiração. Quanto às nervuras as folhar podem ser: uninérveas
(com uma única nervura), paralelinérveas (com nervura secundária paralela à principal),
peninérveas (com nervuras secundárias ao longo da principal), palminérveas (com
nervuras que saem do mesmo ponto e divergem em várias direções) e curvinéveas
(com nervuras secundárias curvas em relação à principal).
As
folhas são formadas pelas seguintes partes:
1.
Limbo: parte laminar e bilateral;
2.
Pecíolo: haste sustentatória do limbo;
3.
Bainha: parte basilar e alargada da folha que
abraça o caule;
4. Estípulas: apêndices geralmente laminares e em
numero de dois, que se formam de cada lado da base foliar.
MATERIAIS UTILIZADOS:
·
Folhas de diversas espécies vegetais;
·
Lápiz de cera;
·
Folhas de papel ofício.
PROCEDIMENTOS
1.
Colocar sobre a bancada diferentes tipos de
ramos foliares;
2.
Formar grupos de três alunos;
3. Desenhar o material posto sobre a bancada,
identificando no desenho se as folhas são simples, compostas ou recompostas;
4.
Determinar no desenho as partes que compões a
folha;
5. Classificar as folhas segundo suas nervuras.
Para isso, fazer uma impressão da folha, utilizando lápis de cera e papel. As
nervuras serão destacadas na impressão o que facilitará a classificação.
TÓPICOS PARA DISCUSSÃO
1.
Todas as folhas possuem laminas? Por quê?
2.
Por que as folhas são mais atacadas pelos
insetos do que os caules e as raízes?
Professores, vocês poderão utilizar esta prática com o propósito de observar, diferenciar e ilustrar folhar de diferentes espécies vegetais, indicando as estruturas que as distinguem. * Para organização desta atividade os alunos devem possuir conhecimento sobre os órgãos que formam a planta e sobre folha.
Prática 4 - Transporte de Líquidos
O
transporte de seiva bruta(água e sais minerais), na maioria dos vegetais, é
realizado pelo xilema, tecido dotado de vasos que conduzem a seiva bruta desde
a raiz até as folhas. O transporte até as folhas ocorre:
1. Quando a transpiração nas folhas promove um
aumento da concentração salina nas células foliares, provocando uma força de
sucção capaz de deslocar a água contida nos vasos, puxando-a em estado de
tensão ou pressão negativa. A coluna líquida no interior dos vasos não é
interrompida divido à forte coesão das moléculas de água e a sua adesão às
paredes do vaso.
2. Quando o solo está bem suprido de água os pelos
absorventes da raiz promovem uma uma eficaz absorção de água, por osmose, essa
é cedida aos vasos do xilema. Neste caso a pressão é positiva, água é bombeada
para o interior do vaso, determinando uma pressão da raiz capaz de promover o
fluxo hídrico da raiz até as folhas. Isso ocorre, geralmente, quando a
transpiração é baixa a sucção foliar é praticamente nula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
·
Duas flores brancas com haste longas recém
colhidas;
·
Dois tubos de ensaio;
·
Recipiente de 150 ml;
·
Anilina vermelha ou azul;
·
Estante para tubo de ensaio;
·
Água;
·
Tesoura.
PROCEDIMENTOS:
1. Em um dos tubos de ensaio adicionar 10 ml de água;
2.
No outro tubo adicionar 10 ml de água e 20 gotas
de anilina, misture bem até homogeneizar;
3.
Cortar uma flor (tarefa do professor) 3 ou 4 cm
da parte inferior da haste das flores;
4.
Colocar uma flor no tubo de ensaio que contém
apenas água e a outra flor no tubo que contém a mistura (água e anilina);
5.
Deixar os tubos com flores em um local que receba
luz do sol;
6.
Após horas observar os resultados.
TÓPICOS PARA DISCUSSÃO:
1. É correto afirmar que todos os vegetais possuem
tecido especializado na condução de seivas? Justifique sua resposta.
Professores, vocês podem utilizar esta prática para Verificar o transporte de líquidos nos vegetais. * Para a realização desta atividade os alunos devem possuir conhecimento prévio sobre fisiologia vegetal – transporte de líquidos.
Prática 3: Armadilha Ecológica para Mosquitos
Você vai precisar de:
- 200 ml de água;
- 50 gramas de açúcar;
- 1 grama de levedura (fermento biológico de pão);
- uma garrafa plástica de 2 litros.
Como fazer:
- Corte uma garrafa de plástico (tipo PET) ao meio e guarde a parte do gargalo;
- Misture o açúcar com água quente. Deixe esfriar. Depois de frio despeje na metade de baixo da garrafa;
- Em duas semanas você vai ver a quantidade de pernilongos e mosquitos que morreram dentro da garrafa.
Prontinho! Tentem fazer em casa e nos diga se a armadilha funcionou!
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